Animal venerado no Antigo Egito, sua figura é encontrada em muitos monumentos, objetos de arte e em torno das múmias.
O babuíno-sagrado é um macaco grande que se locomove sobre as quatro patas, como um cachorro. Ao contrário de muitos outros macacos, não é capaz de se pendurar em árvores, pois não frequenta as florestas. Vive em lugares escarpados e rochosos da África e da Arábia, em altitudes que variam de 3.000 a 4.000 m. Alimenta-se principalmente de gafanhotos, mas também assalta as plantações.
Seu focinho é comprido e a dentição, forte: seus caninos são tão perigosos quanto os das onças. Tem o traseiro feio, formado por calosidades vermelhas. Facilmente domesticável quando jovem, é muito inteligente e visto com frequência nas mãos de domadores ambulantes.
Os babuínos vivem em comunidades de 200 a 3.000 indivíduos, chefiados pelos machos mais velhos, e possuem um profundo sentimento de família.
O macho pode ter várias fêmeas, mas, se uma delas o enganar, ele a matará sem piedade. Apesar de todo esse arrebatamento, o babuíno raramente corteja o parceiro do outro.
Desde cedo, os filhotes se penduram com as quatro patas no ventre da mãe, que os cobre de atenções.
Mas, quando crescem, montam sobre elas como se estivessem num cavalo. Se fazem alguma besteira, os pais não hesitam em lhes dar uma surra.
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